Estágios do desenvolvimento cognitivo da criança

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Segundo Piaget ele denominou os primeiros dois anos de vida da criança de estágio sensório-motor, período no qual os bebês estão se descobrindo, por exemplo a distância que precisam percorrer para agarrar um objeto. Assim eles começam a desenvolver idéias de si mesmos como separados do mundo externo. Um ponto importante deste estágio é o conceito de permanência do objeto, existe a consciência de que um objeto continua existindo, mesmo quando não está visível (ATKINSON et al. 2002).

Porém no estágio pré-operatório que vai de dois a sete anos. Com um e meio ou dois anos as crianças já terão começado a usar símbolos. As palavras podem representar coisas ou grupos de coisas, e um objeto pode representar outro. Assim uma criança com três anos pode tratar um cabo de vassoura como se fosse um cavalo, um bloco de madeira pode ser um carro. Mas embora as crianças de três e quatro anos possam pensar em termos simbólicos, suas palavras e imagens ainda não estão organizadas de maneira lógica   (ATKINSON et al. 2002).

 Ao comparar a primeira fase da inteligência sensoriomotora a passagem de um egocentrismo bastante radical para uma descentração relativa por objetivação e espacialização. A diferença é que no nível sensoriomotor, centra-se inicialmente ao próprio corpo, sem o sujeito ter consciência disso, e 2-4 anos com a conceituação, sem a suspeita do sujeito, a simples assimilações de objetos sendo característico e subjetivo da própria ação, acontecendo à reprodução de centração análoga, reconstruindo nesse novo plano adquirido no nível sensoriomotor (Piaget, 1970/2007).

Interessante observar é que no estágio sensório-motor em que o individuo ele ainda não tem consciência de seu egocentrismo radical sobre seu corpo. E já no pré- operatório ele vai estabelecendo pré-relações, esses estágios mostram uma evidência muito forte que existe relações entre o pensamento reflexivo, linguagem e argumentação sendo notório o tempo ou o amadurecimento biológico do individuo é algo existente, e que há passagem de cada estágio a um nível de desenvolvimento cognitivo no qual o sujeito irá apresentar.

Referências:
ATKINSON R. L. et al. (2002) Introdução à Psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artmed.

PIAGET. J. (1970/2007). Epistemologia Genética. São Paulo: Martins Fontes.


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